Foi em Janeiro de 2017 que se iniciou a amizade entre Kate e Meghan, altura em que vários relatos davam a entender que ambas iriam construir um relacionamento saudável, para um bom ambiente no palácio de Sussex.
Harry parecia tão apaixonado, que em pouco tempo tornou a sua relação oficial, apresentando a sua namorada à futura cunhada Kate e também à futura sobrinha Charlotte. Tudo parecia correr bem entre ambas, já que no aniversário de Meghan, celebrado a 9 de Janeiro, foi presenteada por Kate com uma agenda da Smythson, uma marca muito conceituada e famosa em Inglaterra.
Após o anúncio do noivado, Kate falou aos jornalistas, mostrando-se emocionada com a felicidade do casal.
A 25 de Dezembro de 2017, após uma celebração de uma data religiosa, em Sandringham, uma paróquia civil inglesa, Kate, William, Meghan e Harry, viajam juntos em diversas ocasiões, e passam a ser considerados o “quarteto fantástico”.
Segundo fontes próximas, a princesa de Gales recebeu a californiana, considerando-a como uma “lufada de ar fresco” na família, e que Meghan mostrava uma profunda admiração pelo trabalho humanitário que Kate desempenhava, para além de considerar o seu papel de mãe como um verdadeiro exemplo. Concluímos então que o sentimento de ambas era recíproco.
A 19 de Maio de 2018, é celebrado o tão ansiado casamento entre Harry e Meghan. Na altura em que tudo parece ser um verdadeiro mar de rosas, surgem os primeiros rumores de um possível desentendimento entre as duquesas, que começam a atormentar a família real inglesa.
Ao que tudo indica, ainda durante os preparativos para o casamento, Kate mostrou um enorme descontentamento com o vestido da filha, deixando Meghan tão irritada, que acabou por deixar a cunhada num pranto de lágrimas.
A 19 de Dezembro de 2018, volta a falar-se de uma nova rivalidade entre ambas. Numa altura em que Harry e Meghan já teriam deixado o palácio, para viverem em Windsor, durante uma missa são mostradas imagens onde Meghan a uma determinada altura coloca a mão nas costas de Kate. E o que para muitos foi considerado como um ato de afastamento, para a psicóloga Bianca Cobb, foi apenas “um gesto que simboliza o conforto maternal, transmitindo tranquilidade e proximidade”, e que o facto de Meghan se encontrar ligeiramente atrás, “é considerado como um ato de proteção a Kate”.
Já em 2019, consta-se também que William trai a princesa Kate com uma das suas melhores amigas, a marquesa Rose Hanbury, tornando-se mesmo amantes.
Em 2020, quando os irmãos também já se encontram de costas voltadas, Harry e Meghan decidem dar um passo atrás nos seus cargos reais. Mas o facto de anunciarem este afastamento apenas um dia antes do 38º aniversário da princesa Kate, fez com que se colocasse definitivamente um ponto final na relação entre os dois casais da família real britânica.
Depois de um comunicado da rainha Elisabeth, onde confirmou que Harry e Meghan já não usariam os títulos de Sua Alteza Real, várias fontes trouxeram novamente à tona o assunto do vestido de Charlotte, dizendo que foi nessa altura que as duquesas deixaram de se falar, e que Meghan se sentia mais feliz que nunca desde que saiu de Londres.
Em 2021, Meghan dá uma entrevista a Oprah Winfrey, onde relata experiências com alguns membros da família real, e dá a entender que foi vítima de racismo. Segundo a própria, quanto ao conflito dias antes do casamento, era Kate que estava desanimada com o vestido da filha, e que descarregou nela a sua frustração, deixando-a bastante magoada. Acabando assim por reverter a situação a seu favor, revela ainda que Kate acabou por reconhecer o seu erro, e que através de um ramo de flores, aceitou o seu pedido de desculpas.
Em Junho de 2022, parece que durante a celebração do Jubileu de Platina da rainha, Meghan e Harry terão tentado uma reaproximação com Kate e William. No entanto, durante um evento realizado pelos regimentos militares dos Reinos das Nações, intitulado como o Trooping the Colour, ambos acabam mesmo por ser “excluídos” da varanda.
Família amaldiçoada?
Vivendo uma vida conturbada ao lado do príncipe Carlos, onde teve que passar por alguns dramas como a luta contra a bulimia, a depressão e as traições por parte do marido, a princesa Diana divorcia-se em 1996, e acaba por perder a vida em 1997, num acidente de automóvel, ao tentar fugir dos jornalistas a uma alta velocidade. Diana tinha apenas 36 anos de idade.
Após 70 anos no trono, a rainha Elisabeth, já com 96 anos, acaba por falecer, e dois meses depois, a 10 de Setembro, Carlos III é proclamado rei.
Aos 75 anos, o rei é aconselhado a afastar-se dos compromissos públicos, ao ser detetado com um cancro na próstata. Harry viajou de imediato aos EUA para visitar o seu pai.
Na passada sexta-feira, 22 de Março, Kate anuncia que a sua ausência se deve ao facto de padecer também de uma doença oncológica, detetada após uma cirurgia ao abdómen, tendo já iniciado os tratamentos de quimioterapia como forma preventiva. A princesa conta com a ajuda de uma equipa de especialistas, e acredita que com o apoio do marido William, e do seu amor incondicional pelos filhos, irá conseguir vencer a doença.
Numa fase tão complicada, Harry e Meghan acabam por ultrapassar os conflitos com a família, ao emitirem um comunicado a desejarem as rápidas melhoras à princesa com as seguintes palavras: “Desejamos saúde e cura para a Kate e para toda a família. Esperemos que possam fazê-lo de uma forma privada e em paz”.
Será este momento de dor o ponto de partida para uma reconciliação deste clã?