Carnes, laticínios e rações para animais estão entre os produtos que mais poderão sofrer com o aumento dos preços
Os consumidores portugueses podem vir a enfrentar um aumento significativo no custo dos alimentos a partir de julho. A Associação Empresarial de Portugal (AEP) alertou recentemente para os efeitos das tarifas impostas pela administração de Donald Trump, caso estas sejam efetivamente aplicadas após o período de suspensão de 90 dias. Entre os produtos mais afetados estão as carnes, os laticínios, a soja e o milho, essenciais na alimentação de animais e, consequentemente, no fornecimento de bens de consumo diário.
Se as tarifas forem aplicadas, os produtos alimentares importados dos Estados Unidos passarão a pagar um imposto de 25%. Isto poderá provocar um efeito em cadeia que se refletirá diretamente no bolso dos consumidores portugueses. Só o milho, cuja importação representa 17% do total vindo dos EUA, pode sofrer uma subida expressiva, impactando diretamente os custos das rações e da produção pecuária.
Outro produto fundamental neste cenário é a soja. Em 2024, cerca de 35% da soja utilizada em Portugal foi importada do mercado norte-americano. Este ingrediente é indispensável na alimentação de várias espécies de animais de criação, e o seu encarecimento implicará um aumento nos preços finais de carnes como vaca e porco, bem como produtos derivados do leite como manteiga, iogurtes, queijo e o próprio leite.
Este alerta surge numa altura em que o consumidor já está sensível à inflação acumulada dos últimos anos. Se as tarifas entrarem em vigor a 14 de julho, conforme previsto, será inevitável que os supermercados reflitam estes custos nos preços finais, dificultando ainda mais o acesso a uma alimentação equilibrada para muitas famílias.
A AEP recomenda que Portugal comece a diversificar os seus parceiros comerciais, apostando em mercados alternativos fora dos Estados Unidos para importar matérias-primas essenciais. Países da América do Sul ou da União Europeia podem tornar-se alternativas viáveis, mas essa mudança exige tempo e adaptação logística.
Além das implicações económicas, esta questão também levanta preocupações ao nível da estabilidade alimentar no país. A eventual escassez ou encarecimento de produtos essenciais pode ter efeitos negativos não só no consumidor final, mas também na cadeia de produção nacional, que depende fortemente de ingredientes importados para manter a atividade.
O cenário ainda é incerto, mas as previsões são claras: caso não haja uma reavaliação política ou diplomática entre os países envolvidos, o mês de julho pode marcar o início de uma nova fase de pressão sobre os preços dos alimentos em Portugal. Os consumidores devem estar atentos às atualizações e considerar desde já ajustar os seus hábitos de consumo e orçamento mensal.
Os consumidores portugueses podem vir a enfrentar um aumento significativo no custo dos alimentos a partir de julho. A Associação Empresarial de Portugal (AEP) alertou recentemente para os efeitos das tarifas impostas pela administração de Donald Trump, caso estas sejam efetivamente aplicadas após o período de suspensão de 90 dias. Entre os produtos mais afetados estão as carnes, os laticínios, a soja e o milho, essenciais na alimentação de animais e, consequentemente, no fornecimento de bens de consumo diário.
Se as tarifas forem aplicadas, os produtos alimentares importados dos Estados Unidos passarão a pagar um imposto de 25%. Isto poderá provocar um efeito em cadeia que se refletirá diretamente no bolso dos consumidores portugueses. Só o milho, cuja importação representa 17% do total vindo dos EUA, pode sofrer uma subida expressiva, impactando diretamente os custos das rações e da produção pecuária.
Outro produto fundamental neste cenário é a soja. Em 2024, cerca de 35% da soja utilizada em Portugal foi importada do mercado norte-americano. Este ingrediente é indispensável na alimentação de várias espécies de animais de criação, e o seu encarecimento implicará um aumento nos preços finais de carnes como vaca e porco, bem como produtos derivados do leite como manteiga, iogurtes, queijo e o próprio leite.
Este alerta surge numa altura em que o consumidor já está sensível à inflação acumulada dos últimos anos. Se as tarifas entrarem em vigor a 14 de julho, conforme previsto, será inevitável que os supermercados reflitam estes custos nos preços finais, dificultando ainda mais o acesso a uma alimentação equilibrada para muitas famílias.
A AEP recomenda que Portugal comece a diversificar os seus parceiros comerciais, apostando em mercados alternativos fora dos Estados Unidos para importar matérias-primas essenciais. Países da América do Sul ou da União Europeia podem tornar-se alternativas viáveis, mas essa mudança exige tempo e adaptação logística.
Além das implicações económicas, esta questão também levanta preocupações ao nível da estabilidade alimentar no país. A eventual escassez ou encarecimento de produtos essenciais pode ter efeitos negativos não só no consumidor final, mas também na cadeia de produção nacional, que depende fortemente de ingredientes importados para manter a atividade.
O cenário ainda é incerto, mas as previsões são claras: caso não haja uma reavaliação política ou diplomática entre os países envolvidos, o mês de julho pode marcar o início de uma nova fase de pressão sobre os preços dos alimentos em Portugal. Os consumidores devem estar atentos às atualizações e considerar desde já ajustar os seus hábitos de consumo e orçamento mensal.
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