O salário dos Presidentes de Junta: Quanto ganha quem lidera a freguesia?

Os salários dos Presidentes da Junta de Freguesia

O salário dos presidentes de junta, depende do número de eleitores e do regime de trabalho, com direito ainda a subsídios e despesas de representação.

A resposta à pergunta que muitos de nós fazemos. Afinal, quanto é que ganha quem gere a sua rua, a sua praça e a sua vizinhança? O salário dos Presidentes de Juntas de Freguesia em Portugal é uma questão de interesse público, mas a resposta não é única.

Isto porque, a remuneração depende diretamente de dois fatores essenciais: o número de eleitores da freguesia e o regime de trabalho adotado pelo autarca (seja a tempo inteiro, a meio tempo ou não permanente). O modelo em vigor estabelece cinco escalões de remuneração consoante o número de votantes, sendo que quanto maior a freguesia, maior é a compensação, refletindo a crescente complexidade do mandato.


Os Escalões do salário dos Presidentes de Junta: Do Menor para o Maior

Os valores base são regulados e anualmente atualizados, sendo que os dados de 2025 (disponibilizados no Portal Autárquico) mostram uma grande diferença entre as freguesias de maior e menor dimensão.

1. Freguesias de Grande Dimensão (20.000 ou Mais Eleitores)

Nas freguesias com mais de 20 mil eleitores, as remunerações no regime de exclusividade são mais elevadas, dada a responsabilidade e exigência do cargo:

2. Freguesias de Pequena Dimensão (Menos de 5.000 Eleitores)

Já no caso de freguesias com menos de 5 mil eleitores (que é a maioria do território nacional) o salário dos Presidentes de Junta reúne as seguintes condições:

salários dos presidentes de junta
Tabela de salários dos Presidentes da Junta (Créditos: Portal Autárquico)

Outros Complementos

Além do valor base base e das despesas de representação, o salário dos presidentes de junta de freguesia recebem ainda outros complementos:


Curiosidades sobre as Juntas de Freguesia

Mais do que uma questão de se conhecer o salário dos Presidentes da Junta, esta é uma função que continua a estar profundamente ligada a “pessoas” e à figura do seu presidente, e uma que é marcada pelo espírito de serviço público e pela ligação direta às comunidades locais.

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