Grandes marcas como a Zara e IKEA apostam no mercado de produtos usados
Cada vez mais, grandes marcas estão a apostar em produtos usados, impulsiona uma nova tendência de consumo sustentável. A reutilização de bens, que começou como uma necessidade para muitos consumidores, tornou-se agora uma oportunidade de negócio para gigantes como a Zara e a IKEA. Estas empresas criaram plataformas específicas para comercializar produtos em segunda mão, abre um mercado promissor que promete transformar a forma como consumimos.
Nos últimos anos, o interesse por móveis e roupas em segunda mão tem vindo a crescer, especialmente em Portugal, onde a sustentabilidade se tornou uma prioridade para muitos consumidores. A IKEA, por exemplo, expandiu a sua oferta de produtos usados, permite que os clientes listem móveis que já não necessitam numa plataforma online, torna o processo de compra e venda entre particulares mais simples e eficiente. Os clientes podem optar por receber dinheiro ou um vale com 15% de bónus para futuras compras na IKEA, torna esta opção ainda mais atraente.
A Zara também não ficou de fora deste movimento. A gigante da moda rápida lançou a plataforma Pre-Owned, onde os clientes podem vender, doar ou reparar roupas usadas. Esta iniciativa, prevista para expandir até 2025, visa prolongar a vida útil dos produtos, reduze o impacto ambiental da indústria da moda, uma das mais poluentes do mundo. O Pre-Owned já está disponível em vários países, inclui Portugal, e será lançado em mais mercados em breve, reforça o compromisso da Inditex com a sustentabilidade.

Para além das marcas tradicionais, plataformas como OLX, CustoJusto e Vinted têm vindo a ganhar força entre os consumidores portugueses. Estes marketplaces online oferecem uma vasta gama de produtos, desde peças vintage a móveis contemporâneos, e têm contribuído significativamente para a popularidade do mercado de segunda mão. O apelo económico e a consciência ambiental têm sido fatores decisivos na mudança de hábitos de consumo.
Ao optar por produtos usados, os consumidores não estão apenas a poupar dinheiro, mas também a ajudar a reduzir a pegada ecológica. A produção de novos produtos consome recursos naturais e contribui para as emissões de gases com efeito de estufa. Assim, a crescente adesão a plataformas de produtos reutilizados e em segunda mão está a criar uma economia circular mais sustentável, onde o reaproveitamento é o foco. Este movimento não só ajuda a minimizar o impacto ambiental, mas também promove uma economia mais eficiente e responsável.